terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Sobre vazios, saudades e confusão

Mais uma madrugada que me pego sentindo esse vazio tão cheio de você. Esse vazio que tem o seu sorriso marrento, seu cheiro (que, eu juro por Deus, depois de uma semana, ainda consigo sentir em mim), seu cabelo bagunçadinho e o seu toque. Mais uma madrugada que eu fico imaginando como vai ser daqui pra frente, quando nós vamos dar errado e como vai ser o nosso fim. Tenho esse péssimo hábito de já começar qualquer coisa esperando pelo final.
Sempre que me imaginava escrevendo, em um blog ou em folhas alheias, prometia à mim mesma que não seria dessas pessoas que escrevem de forma tão dramática ou intensa. Mas não consigo ser de outro jeito, senão assim. Talvez escutar muitas músicas da Taylor, ou John Mayer, ou Pearl Jam, ou Arctic Monkeys me deixou tão esperançosa, na vida e no amor. Ou talvez sejam só minhas manias, e quanto mais lembro delas mais lembro de você implicando ou rindo disso. (Outra mania: relembrar nossas conversas e momentos, ouvindo A.M., e morrer de saudades suas).
Dizer que eu não espero por nada seria hipocrisia. Eu espero, sim, que tudo dê certo pra gente, que esse sentimento seja forte o suficiente pra superar os cento e tantos quilômetros e que, apesar de todos os apesares, nossa fé no amor seja maior que tudo o que houver.
Não consigo colocar em palavras o que estou sentindo. Quanto mais penso sobre essa situação, ou sobre você, ou sobre como vai ser tudo no futuro, mais e mais confusa eu fico. Mais um texto confuso, mas sincero pra você, continuo te esperando, de todas as formas.
Postado por Paula Lopes

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