quarta-feira, 29 de julho de 2015

What does love means to you?

http://www.hypeness.com.br/2015/07/o-que-e-o-amor-video-emocionante-coloca-pessoas-dos-0-aos-105-anos-para-responder-essa-pergunta/ 

What is the word love means to you?

Love is a complicated thing.
Love is just a form of god.
Love is deep.
Love means never have to say you're but i dont believe that at all cause you'll say that you're sorry. A lot. 
Love means being vulnerable
Love means love yourself first. Unconditionally love yourself you can love anything in this world. 
I think that is being able to doing something for somebody else that you normally wouldn't do because you don't wanna do but you do, but you do it anyway cause it something that they wanna do. 
Love is a powerfull thing. 
It's what makes life whorth living. 
Everything else become nothing. All that matters is that whole two hearts that expand to the infinity. 
It means in a funny way freedom. Cause freedom feels so mano feelings so deeply. 
Its look after each other and see our bests selfs. 
It's like someone you can dance about. Or someone you can sing about. Or someone you can build a building about. But i dont really feel like the words sufficient to something like that. 

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Eu menti que não te amei

Eu menti que te esqueci. Com a voz meio falhada, a mão suada de nervoso e um daqueles apertos agudos que a gente só sente quando sabe que vai perder alguém pro resto da vida. Eu menti que te esqueci naquele bar na esquina da minha casa que cê adorava encher a cara toda sexta-feira, lembra? Eu tava virando uma dose de tequila e tentando me livrar das mil doses de você que ainda tenho aqui dentro quando me perguntaram de nós dois. E eu menti.
Eu menti que não doeu. E não contei que passo pela rua do seu prédio todos os dias indo pro trabalho e penso rápido: se eu subir, ainda tem lugar pra mim? E não contei que acordo no domingo esperando o cheiro do chocolate quente que você sempre trazia pra me acordar. Nem falei que te procuro pela cama nas madrugadas geladas de São Paulo pra você me aquecer com aquele seu abraço que sempre foi o meu abrigo. Eu só menti que já não dói.
Eu menti que não faz falta. E escondi que é entre os meus silêncios que sua ausência grita, ainda que eu esconda tão bem por trás dos meus sorrisos planejados. E abafei a vontade de gritar que é entre um buraco e outro de cada frase dos meus textos que eu fico caçando palavras pra substituir você – e não acho. E que eu tentei me preencher com outros risos, outros beijos, com muito álcool, e não deu.
E a porta ainda tá aberta, e eu não deletei seu celular da minha agenda, e eu ainda frequento seu restaurante preferido – tudo uma tentativa frustrada de ajudar o acaso a nos trazer de volta pro eixo. Mas eu menti que tinha passado. Que eu me que refiz, como a gente sempre se refaz após qualquer fim – dolorido ou não. Que eu toquei a vida, cara, e não tô nem aí se você já encontrou outra que escute a voz rouca que cê tem logo quando acorda. Outra que chegou e ocupou o lugar que eu deixei vago.
Eu menti que te esqueci. Naquele bar que cê adorava. E sobre as noites de insônia, sobre o seu cheiro que eu ainda encontro nos cantos de casa, sobre a saudade do som da sua risada, sobre a dor chata que eu ainda sinto sempre que escuto as músicas que supostamente eram nossas, sobre tudo o que a gente foi e tudo que era pra ter sido – não, eu não falei. Porque eu preferi mentir pra todo mundo que eu nunca te amei.

Karine Rosa, me descrevendo semana passada. Semana passada. Porque essa semana já não preciso mentir mais, eu realmente te esqueci, percebi que mereço e vou conseguir muito mais do que do você jamais foi capaz de me oferecer. E eu não to mentindo que me amo.
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