quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mais um texto para você

É incrível a capacidade que eu tenho de sentir. Sentir do jeito mais puro que existe, que chega a ser despido, sem maldade ou segundas intenções. Sentir uma felicidade plena sem a necessidade de grandes motivos. Sentir intensamente por saber que o momento é único, e por não saber quando será a próxima vez que nos veremos. Sentir porque sei que a vida é curta e as relações, menores ainda. Mesmo quando se quer que uma relação nunca acabe. Mesmo quando você se enxerga com a pessoa daqui a 10 anos. Pode parecer loucura, mas é tênue a linha entre sentimento e lucidez. Então, sinta o quanto conseguir. Pode ser que dê tudo errado e daqui a 10 anos eu não faça nem ideia de para quem eu escrevi isso? Sim, é claro. Mas pode ser também que o destino e nós dois estejamos em sintonia e queiramos sempre um ao outro. Pode ter sido coincidência você ter esbarrado em mim da primeira vez, ou eu ter te encontrado em meio a duas mil pessoas, ou até mesmo nosso gosto musical ser tão parecido. Mas a minha mão gosta de ficar bagunçando seu cabelo, e sua mão se encaixa na minha cintura, e isso eu não acho que seja coincidência.
Para nós, desejo nesse ano muita paciência e serenidade para entender que é complicado mas nós podemos fazer dar certo, todo o amor que houver, sorrisos que mostrem os dentes, fotos em que nós fiquemos apresentáveis. Desejo que a distância seja convertida em vontade de se querer sempre mais e mais perto, que a confiança seja mútua (e merecida), e desejo, acima de tudo, que a cada vez que nós nos encontremos a certeza de que estamos sentindo a coisa certa seja maior.
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2014

Depois do melhor reveillon da minha vida, de um primeiro dia do ano intercalado entre dormir e comer macarronada, de muitos pensamentos e quase nenhuma conclusão, me sinto pronta para escrever o que eu espero desse ano.
Amor. Em primeiro lugar, sublinhando, em negrito e fonte máxima. Sempre no topo de qualquer lista, o amor que faz o coração bater tão rápido e ao mesmo tempo parecer esquecer como se bate. Amor que te faz chorar de decepção e chorar de tanta felicidade. Amor que dá sentido às suas letras de músicas preferidas. Amor, sem justificativas, apenas amor.
Estudar. Ano de vestibular, todos os meus sonhos que só dependem de mim para se tornarem reais, e para isso precisa-se de meus estudos e esforços.
Ser feliz. Ok, o clichê dos clichês mas é o que eu mais quero não só pra esse ano, mas para o resto da minha vida. Ser feliz independente de status de relacionamento, de companhia ou de bens materiais.
No dia 31 de dezembro, pensar que tudo que eu fiz valeu a pena. E ter sempre muitas histórias para lembrar.

Apesar de todas as confusões sentimentais, NUNCA parar de sentir tudo. Isso me mantêm viva.
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Stranger than fiction



"A continuidade da vida ou a inevitabilidade da morte."

Um dos melhores e mais peculiares filmes que assisti esse ano, bem parecido com Ruby Sparks mas sem a fantasia da comédia romântica, e tão bonito quando triste quanto surpreendente. O tipo de história que meche com qualquer um que se acredite escritor. Todos deveriam ver e tirar um tempinho depois pra refletir sobre.
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Se isso fosse um filme

Estava assistindo a um desses filmes românticos que eu tanto gosto e lembrei de você. O protagonista do filme era exatamente o seu tipo: aquele cara que começa canalha, se apaixona e jura que mudou. No filme, no caso, o cara mudou mesmo. A mocinha também. Bem diferente da nossa vida real.
Enquanto eu acompanhava a história, a nossa própria vida passou diante dos meus olhos. Enquanto a protagonista chorava as suas próprias desilusões, lembrei das lágrimas que derramei ao descobrir, aos poucos, que você não era o príncipe no cavalo branco que a menina guardada em mim tanto sonhava (e que eu também não era nenhuma princesa). Vi nós dois ali, na TV, protagonizando uma história que me arrancou sorrisos, risadas, suspiros, alegrias, raivas e choros incontroláveis.
Você provavelmente não sabe (não faz seu estilo musical), mas o título deste texto é de uma música da Taylor Swift. Foi o que eu resolvi escutar depois que o filme acabou. Porque fiquei pensando: se isso aqui fosse Hollywood, como seria o nosso fim?
Talvez você tivesse me traído. Mas ia se mostrar tão arrependido, que eu conseguiria perdoar. Ou talvez brigássemos por motivos idiotas, mas, quase perto do fim, você apareceria no meio do casamento da minha melhor amiga e se declararia. Se isso fosse um filme, a gente teria tempo de consertar os nossos erros entre o início e o letreiro final. E a música romântica ficaria mais alta no meio do nosso beijo.
Talvez a gente tivesse encarado os mesmos erros. Mas daríamos um jeito. Protagonistas de romances sempre dão, não é? Quer dizer, de vez em quando um roteiro moderninho quer inovar, e os mocinhos não acabam juntos no final. Acho que é aí que a gente se encaixa: nesses dramas que arrancam mil lágrimas e deixam o espectador morrendo de raiva. Se eu estivesse nos assistindo, eu também iria querer invadir a televisão e mudar o nosso adeus.
Mas o filme acabou. Mesmo com a declaração, o beijo, o romance e os agradecimentos. A tela ficou preta e, aí, eu finalmente lembrei que a verdadeira semelhança das duas histórias era o inevitável “the end”. Do lado de cá da tela, é mesmo só vida real. Porque, já diria a Taylor Swift, se isso fosse um filme, you’d be here by now.
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sábado, 28 de dezembro de 2013

Poeme-se

I hope the actions (ou essas frases tão lindas que encontrei por aí) speak the words they can.













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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sobre pensar e sentir

   Uma vez li que quem pensa muito tem problemas para dormir. Acredito nisso, são quase 6 a.m. e ainda to aqui acordadinha. Parece que minha cabeça simplesmente não desliga para eu poder dormir o tão sonhado (risos) sono. Pensar é uma coisa bem estranha, tão nossa que ás vezes a gente nem lembra. Outrora não nos deixa esquecer que estamos pensando. Sobre tudo, all the time.
   Daqui, sentada na varanda vendo o nascer do sol, a vida me parece bem simples. A gente nasce (sozinho), conhece boas e más pessoas ao longo da nossa estadia aqui, formamos relações que acreditamos eternas mas que não passam de inconstantes, nos vemos sozinhos, uma, duas, infinitas vezes, nos deparamos com outras pessoas e nos surpreendemos de novo, formamos outras relações, e assim limitadamente. E depois morremos. (Sozinhos). 
   Pode ser o Cícero que está cantando especialmente pra mim aqui (obrigado ao amigo querido que com certeza vai ler isso posteriormente, pela indicação musical, pelo apoio em continuar escrevendo e por escutar meus sonhos tão loucos), ou talvez sejam os passarinhos que não param de voar bem em cima de mim, ou talvez seja o sol que está se mostrando por trás das arvores.. Pode ser tantas coisas. Tantos talvez'es. Isso tudo me fez concluir que: a vida é uma inconstância. Uma incógnita. Uma eterna dúvida. E cheia de surpresas. Espero que nós saibamos aproveitar o máximo a companhia de boas pessoas, sintamos tudo ao máximo sem medo do depois, sentir é o que nos faz vivos, espero que saibamos apreciar os pássaros que estão sempre por aí, ou o nascer do sol, ou boas músicas... Basta a gente abrir os olhos (não os físicos, mas os olhos do coração) que a gente enxerga rapidinho tudo de bom que nos rodeia. E entende tudo com a simplicidade necessária para ser feliz. Entende que pensar nem é tão importante assim quando a gente sabe sentir.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Faça amor, não faça joguinhos

Outro dia, ouvi um velhinho dizer: “Amei a mesma mulher durante 50 anos”. Pensei no quanto isso era ducaralho, até que ele disse: “Queria que ela soubesse disso.” Às vezes as pessoas fazem jogo duro, porque precisam saber se os sentimentos do outro são reais. Pensei no quanto isso era fodido. Somos apenas caras, somos estúpidos às vezes, muitas vezes. Quantas vezes, quis dizer: “EU GOSTO DE VOCÊ” e não disse… Não quero chegar aos 90 anos, morrer e pensar: “eu podia ter tentado”.

Eu costumava ser mais feliz. Hoje tá tudo meio “tanto faz”. Vejo homens chamando mulheres para saírem, e no último minuto desmarcarem. Apenas para serem difíceis, ou tanto faz. O maior crime do homem não é despertar o amor de uma mulher e não amá-la – é fazê-la se depilar à toa. Eu tinha uma paquera, eu mandava mensagem, e ela demorava sempre quatro dias para responder. Imagina se eu fosse aquelas pessoas que pensam que se demorar mais de cinco minutos para responder já começam a se arrepender de cada letra que escreveu. Esses dias, depois de sei lá quanto tempo, essa paquera mandou mensagem: “Estou com saudades”. A pessoa diz sentir sua falta, mas não demonstra. Ela espera que você adivinhe com seus super poderes mentais que ela precisa de você. Eu sabia que qualquer coisa que eu respondesse teria que esperar quatro dias para a tréplica dela. Então respondi: “Aproveita o gelo que vai me dar e me traz uma coca gelada”. Se você está cansado de joguinhos, de tanto faz, dessas regras bobas, faça como eu, demita-se.

Sabe, esqueça essa teoria de não dar moral. Se quer ligar, liga. Vai lá, tente a sorte, quebre a cara, arrisque. Sabe, pensar duas vezes é a distância entre os que sonham e os que vivem. Então viva. Saia fora dessa bolha. Felicidade não é mercadoria, não é um remédio que se fabrica, com fórmula errada ainda, de indiferença, cara feia e nariz empinado. Não tem graça ter essa vida em que você tem que esconder seus sentimentos porque alguns falam que isso é se dar valor.

Muita idiotice. Limitar-se já é um problema, mas limitar o sentimento é o pior deles. Perdemos a chance de viver uma história pelo simples fato de não falar. Eu, agora, me apaixono por mulheres que, além de gostarem de Pearl Jam, aceleram meu coração. Eu, agora, me apaixono por mulheres diretas e honestas. Que não fazem jogos, fazem amor. Quero conquistar uma mulher sendo eu mesmo. Sem estereótipos, sem medo.

Eu, agora, passei a ver o mundo de outra maneira. E não foi ele que mudou, fui eu.

*Texto originalmente publicado em The Bro Code.
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Simplesmente foi

Pode chamar de destino, ou o caminho que Deus traçou pra nós, ou se você é incrédulo simplesmente acredite que ia acontecer, de um jeito ou de outro. Acontecer, ou alcoontecer. Há muito tempo não sentia isso tudo. Há muito tempo não sentia nada. Quem sabe a gente não tem, psicologicamente, um botãozinho que liga e desliga nossos sentimentos? Porque comigo tem disso: não sinto nada por pessoas que nem são tão alheias a bons sentimentos. Mas com você não foi psicológico ou destino ou alcoontecimento. Simplesmente foi. To confusa como há muito tempo eu não ficava. Isso tudo por causa de uma noite que não foi só uma noite. Isso tudo foi pela nossa conversa, pelo seu jeito de segurar a minha mão, pelo Pearl Jam que tava tocando especialmente pra gente, pelo simples fato de você ser do jeitinho que você é. E quanto mais a gente conversava e se abraçava e se sentia, mais a gente queria. Tudo isso. Sentir cada detalhezinho. Sentir tudo e de uma vez.
Pode ser que no final de 2014 eu leia esse texto e nem me lembre pra quem escrevi ele. Mas o que eu espero, do fundo do meu coração que está cheio de sentimentos tão puros por você, que em dezembro de 2014 nós estejamos juntos e sentindo tudo isso que estamos sentindo agora (ou muito mais), e se lembre que há um ano atrás a gente se conheceu numa balada tão cheia, e que eu poderia nunca ter decidido passar de novo pelo túnel, ou você poderia não ter esbarrado em mim (olha o tal do destino aí de novo) ou poderia ter sido ou não ter sido infinitas coisas. Mas foi, simplesmente foi. 
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domingo, 15 de dezembro de 2013

Tudo que eu quero



Sabe quando a gente beija devagar,
E por alguns segundos sente o mundo parar?
Pois é, assim que eu me sinto
Quando beijo você.

Sabe quando a gente não consegue dormir
Pensando em alguém que nos faz muito feliz
Pois é, assim que eu fico
Quando penso em você.

Sabe quando a gente torce pro dia passar
E chega o fim de semana
Olhando no relógio de minuto em minuto
Pra ver se eu acelero as horas

Refrão:
Tudo que eu quero é viver em paz
E te beijar quando der na telha
No agito da balada
Na calma da fazenda
No banquinho da praça
Deitado na areia
Tudo que eu quero é você por perto
Não importa o lugar
A gente faz, faz, faz....

Sabe quando a gente beija devagar
E por alguns segundos sente o mundo parar?
Pois é, assim que eu me sinto
Quando beijo você.

Sabe quando a gente não consegue dormir
Pensando em alguém que nos faz muito feliz
Pois é, assim que eu fico
Quando penso em você.

Sabe quando a gente torce pro dia passar
E chega o fim de semana
Olhando no relógio de minuto em minuto
Pra ver se eu acelero as horas

Refrão:
Tudo que eu quero é viver em paz
E te beijar quando der na telha
No agito da balada
Na calma da fazenda
No banquinho da praça
Deitado na areia
Tudo que eu quero é você por perto
Não importa o lugar
A gente faz, faz, faz....

Olhando no olho a gente de mão dada
Mais de um minuto que a gente não fala nada
A pele se arrepia
O coração dispara

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sábado, 14 de dezembro de 2013

Aceitar

É o clichê dos clichês, mas é a mais pura verdade: aceitar os fatos, por mais tristes ou difíceis que sejam, dói menos. Te faz sofrer menos e pensar menos no porque das coisas. Simplesmente aceitar e seguir em frente. Tem coisa que não é pra ser, pode ser que daqui a um tempo você entenda o porque, pode ser que não. Mas isso indefere nos fatos, se não for pra acontecer simplesmente não vai. Não adianta você continuar dando murro na ponta da faca ou tentar fazer as coisas darem certo se pra isso não depende só de você. Isso não vai mudar nada, seguir em frente vai.
Mais uma vez gostaria de agradecer aos meus amigos que, como sempre, foram meu tudo e me manteram equilibrada de todas as formas possíveis. Aceitar que umas pessoas são especiais quando elas realmente são e te provam sempre isso, não dói nadinha.
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