Daqui, sentada na varanda vendo o nascer do sol, a vida me parece bem simples. A gente nasce (sozinho), conhece boas e más pessoas ao longo da nossa estadia aqui, formamos relações que acreditamos eternas mas que não passam de inconstantes, nos vemos sozinhos, uma, duas, infinitas vezes, nos deparamos com outras pessoas e nos surpreendemos de novo, formamos outras relações, e assim limitadamente. E depois morremos. (Sozinhos).
Pode ser o Cícero que está cantando especialmente pra mim aqui (obrigado ao amigo querido que com certeza vai ler isso posteriormente, pela indicação musical, pelo apoio em continuar escrevendo e por escutar meus sonhos tão loucos), ou talvez sejam os passarinhos que não param de voar bem em cima de mim, ou talvez seja o sol que está se mostrando por trás das arvores.. Pode ser tantas coisas. Tantos talvez'es. Isso tudo me fez concluir que: a vida é uma inconstância. Uma incógnita. Uma eterna dúvida. E cheia de surpresas. Espero que nós saibamos aproveitar o máximo a companhia de boas pessoas, sintamos tudo ao máximo sem medo do depois, sentir é o que nos faz vivos, espero que saibamos apreciar os pássaros que estão sempre por aí, ou o nascer do sol, ou boas músicas... Basta a gente abrir os olhos (não os físicos, mas os olhos do coração) que a gente enxerga rapidinho tudo de bom que nos rodeia. E entende tudo com a simplicidade necessária para ser feliz. Entende que pensar nem é tão importante assim quando a gente sabe sentir.
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