segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Stranger than fiction



"A continuidade da vida ou a inevitabilidade da morte."

Um dos melhores e mais peculiares filmes que assisti esse ano, bem parecido com Ruby Sparks mas sem a fantasia da comédia romântica, e tão bonito quando triste quanto surpreendente. O tipo de história que meche com qualquer um que se acredite escritor. Todos deveriam ver e tirar um tempinho depois pra refletir sobre.
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Se isso fosse um filme

Estava assistindo a um desses filmes românticos que eu tanto gosto e lembrei de você. O protagonista do filme era exatamente o seu tipo: aquele cara que começa canalha, se apaixona e jura que mudou. No filme, no caso, o cara mudou mesmo. A mocinha também. Bem diferente da nossa vida real.
Enquanto eu acompanhava a história, a nossa própria vida passou diante dos meus olhos. Enquanto a protagonista chorava as suas próprias desilusões, lembrei das lágrimas que derramei ao descobrir, aos poucos, que você não era o príncipe no cavalo branco que a menina guardada em mim tanto sonhava (e que eu também não era nenhuma princesa). Vi nós dois ali, na TV, protagonizando uma história que me arrancou sorrisos, risadas, suspiros, alegrias, raivas e choros incontroláveis.
Você provavelmente não sabe (não faz seu estilo musical), mas o título deste texto é de uma música da Taylor Swift. Foi o que eu resolvi escutar depois que o filme acabou. Porque fiquei pensando: se isso aqui fosse Hollywood, como seria o nosso fim?
Talvez você tivesse me traído. Mas ia se mostrar tão arrependido, que eu conseguiria perdoar. Ou talvez brigássemos por motivos idiotas, mas, quase perto do fim, você apareceria no meio do casamento da minha melhor amiga e se declararia. Se isso fosse um filme, a gente teria tempo de consertar os nossos erros entre o início e o letreiro final. E a música romântica ficaria mais alta no meio do nosso beijo.
Talvez a gente tivesse encarado os mesmos erros. Mas daríamos um jeito. Protagonistas de romances sempre dão, não é? Quer dizer, de vez em quando um roteiro moderninho quer inovar, e os mocinhos não acabam juntos no final. Acho que é aí que a gente se encaixa: nesses dramas que arrancam mil lágrimas e deixam o espectador morrendo de raiva. Se eu estivesse nos assistindo, eu também iria querer invadir a televisão e mudar o nosso adeus.
Mas o filme acabou. Mesmo com a declaração, o beijo, o romance e os agradecimentos. A tela ficou preta e, aí, eu finalmente lembrei que a verdadeira semelhança das duas histórias era o inevitável “the end”. Do lado de cá da tela, é mesmo só vida real. Porque, já diria a Taylor Swift, se isso fosse um filme, you’d be here by now.
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sábado, 28 de dezembro de 2013

Poeme-se

I hope the actions (ou essas frases tão lindas que encontrei por aí) speak the words they can.













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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sobre pensar e sentir

   Uma vez li que quem pensa muito tem problemas para dormir. Acredito nisso, são quase 6 a.m. e ainda to aqui acordadinha. Parece que minha cabeça simplesmente não desliga para eu poder dormir o tão sonhado (risos) sono. Pensar é uma coisa bem estranha, tão nossa que ás vezes a gente nem lembra. Outrora não nos deixa esquecer que estamos pensando. Sobre tudo, all the time.
   Daqui, sentada na varanda vendo o nascer do sol, a vida me parece bem simples. A gente nasce (sozinho), conhece boas e más pessoas ao longo da nossa estadia aqui, formamos relações que acreditamos eternas mas que não passam de inconstantes, nos vemos sozinhos, uma, duas, infinitas vezes, nos deparamos com outras pessoas e nos surpreendemos de novo, formamos outras relações, e assim limitadamente. E depois morremos. (Sozinhos). 
   Pode ser o Cícero que está cantando especialmente pra mim aqui (obrigado ao amigo querido que com certeza vai ler isso posteriormente, pela indicação musical, pelo apoio em continuar escrevendo e por escutar meus sonhos tão loucos), ou talvez sejam os passarinhos que não param de voar bem em cima de mim, ou talvez seja o sol que está se mostrando por trás das arvores.. Pode ser tantas coisas. Tantos talvez'es. Isso tudo me fez concluir que: a vida é uma inconstância. Uma incógnita. Uma eterna dúvida. E cheia de surpresas. Espero que nós saibamos aproveitar o máximo a companhia de boas pessoas, sintamos tudo ao máximo sem medo do depois, sentir é o que nos faz vivos, espero que saibamos apreciar os pássaros que estão sempre por aí, ou o nascer do sol, ou boas músicas... Basta a gente abrir os olhos (não os físicos, mas os olhos do coração) que a gente enxerga rapidinho tudo de bom que nos rodeia. E entende tudo com a simplicidade necessária para ser feliz. Entende que pensar nem é tão importante assim quando a gente sabe sentir.
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Faça amor, não faça joguinhos

Outro dia, ouvi um velhinho dizer: “Amei a mesma mulher durante 50 anos”. Pensei no quanto isso era ducaralho, até que ele disse: “Queria que ela soubesse disso.” Às vezes as pessoas fazem jogo duro, porque precisam saber se os sentimentos do outro são reais. Pensei no quanto isso era fodido. Somos apenas caras, somos estúpidos às vezes, muitas vezes. Quantas vezes, quis dizer: “EU GOSTO DE VOCÊ” e não disse… Não quero chegar aos 90 anos, morrer e pensar: “eu podia ter tentado”.

Eu costumava ser mais feliz. Hoje tá tudo meio “tanto faz”. Vejo homens chamando mulheres para saírem, e no último minuto desmarcarem. Apenas para serem difíceis, ou tanto faz. O maior crime do homem não é despertar o amor de uma mulher e não amá-la – é fazê-la se depilar à toa. Eu tinha uma paquera, eu mandava mensagem, e ela demorava sempre quatro dias para responder. Imagina se eu fosse aquelas pessoas que pensam que se demorar mais de cinco minutos para responder já começam a se arrepender de cada letra que escreveu. Esses dias, depois de sei lá quanto tempo, essa paquera mandou mensagem: “Estou com saudades”. A pessoa diz sentir sua falta, mas não demonstra. Ela espera que você adivinhe com seus super poderes mentais que ela precisa de você. Eu sabia que qualquer coisa que eu respondesse teria que esperar quatro dias para a tréplica dela. Então respondi: “Aproveita o gelo que vai me dar e me traz uma coca gelada”. Se você está cansado de joguinhos, de tanto faz, dessas regras bobas, faça como eu, demita-se.

Sabe, esqueça essa teoria de não dar moral. Se quer ligar, liga. Vai lá, tente a sorte, quebre a cara, arrisque. Sabe, pensar duas vezes é a distância entre os que sonham e os que vivem. Então viva. Saia fora dessa bolha. Felicidade não é mercadoria, não é um remédio que se fabrica, com fórmula errada ainda, de indiferença, cara feia e nariz empinado. Não tem graça ter essa vida em que você tem que esconder seus sentimentos porque alguns falam que isso é se dar valor.

Muita idiotice. Limitar-se já é um problema, mas limitar o sentimento é o pior deles. Perdemos a chance de viver uma história pelo simples fato de não falar. Eu, agora, me apaixono por mulheres que, além de gostarem de Pearl Jam, aceleram meu coração. Eu, agora, me apaixono por mulheres diretas e honestas. Que não fazem jogos, fazem amor. Quero conquistar uma mulher sendo eu mesmo. Sem estereótipos, sem medo.

Eu, agora, passei a ver o mundo de outra maneira. E não foi ele que mudou, fui eu.

*Texto originalmente publicado em The Bro Code.
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Simplesmente foi

Pode chamar de destino, ou o caminho que Deus traçou pra nós, ou se você é incrédulo simplesmente acredite que ia acontecer, de um jeito ou de outro. Acontecer, ou alcoontecer. Há muito tempo não sentia isso tudo. Há muito tempo não sentia nada. Quem sabe a gente não tem, psicologicamente, um botãozinho que liga e desliga nossos sentimentos? Porque comigo tem disso: não sinto nada por pessoas que nem são tão alheias a bons sentimentos. Mas com você não foi psicológico ou destino ou alcoontecimento. Simplesmente foi. To confusa como há muito tempo eu não ficava. Isso tudo por causa de uma noite que não foi só uma noite. Isso tudo foi pela nossa conversa, pelo seu jeito de segurar a minha mão, pelo Pearl Jam que tava tocando especialmente pra gente, pelo simples fato de você ser do jeitinho que você é. E quanto mais a gente conversava e se abraçava e se sentia, mais a gente queria. Tudo isso. Sentir cada detalhezinho. Sentir tudo e de uma vez.
Pode ser que no final de 2014 eu leia esse texto e nem me lembre pra quem escrevi ele. Mas o que eu espero, do fundo do meu coração que está cheio de sentimentos tão puros por você, que em dezembro de 2014 nós estejamos juntos e sentindo tudo isso que estamos sentindo agora (ou muito mais), e se lembre que há um ano atrás a gente se conheceu numa balada tão cheia, e que eu poderia nunca ter decidido passar de novo pelo túnel, ou você poderia não ter esbarrado em mim (olha o tal do destino aí de novo) ou poderia ter sido ou não ter sido infinitas coisas. Mas foi, simplesmente foi. 
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domingo, 15 de dezembro de 2013

Tudo que eu quero



Sabe quando a gente beija devagar,
E por alguns segundos sente o mundo parar?
Pois é, assim que eu me sinto
Quando beijo você.

Sabe quando a gente não consegue dormir
Pensando em alguém que nos faz muito feliz
Pois é, assim que eu fico
Quando penso em você.

Sabe quando a gente torce pro dia passar
E chega o fim de semana
Olhando no relógio de minuto em minuto
Pra ver se eu acelero as horas

Refrão:
Tudo que eu quero é viver em paz
E te beijar quando der na telha
No agito da balada
Na calma da fazenda
No banquinho da praça
Deitado na areia
Tudo que eu quero é você por perto
Não importa o lugar
A gente faz, faz, faz....

Sabe quando a gente beija devagar
E por alguns segundos sente o mundo parar?
Pois é, assim que eu me sinto
Quando beijo você.

Sabe quando a gente não consegue dormir
Pensando em alguém que nos faz muito feliz
Pois é, assim que eu fico
Quando penso em você.

Sabe quando a gente torce pro dia passar
E chega o fim de semana
Olhando no relógio de minuto em minuto
Pra ver se eu acelero as horas

Refrão:
Tudo que eu quero é viver em paz
E te beijar quando der na telha
No agito da balada
Na calma da fazenda
No banquinho da praça
Deitado na areia
Tudo que eu quero é você por perto
Não importa o lugar
A gente faz, faz, faz....

Olhando no olho a gente de mão dada
Mais de um minuto que a gente não fala nada
A pele se arrepia
O coração dispara

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sábado, 14 de dezembro de 2013

Aceitar

É o clichê dos clichês, mas é a mais pura verdade: aceitar os fatos, por mais tristes ou difíceis que sejam, dói menos. Te faz sofrer menos e pensar menos no porque das coisas. Simplesmente aceitar e seguir em frente. Tem coisa que não é pra ser, pode ser que daqui a um tempo você entenda o porque, pode ser que não. Mas isso indefere nos fatos, se não for pra acontecer simplesmente não vai. Não adianta você continuar dando murro na ponta da faca ou tentar fazer as coisas darem certo se pra isso não depende só de você. Isso não vai mudar nada, seguir em frente vai.
Mais uma vez gostaria de agradecer aos meus amigos que, como sempre, foram meu tudo e me manteram equilibrada de todas as formas possíveis. Aceitar que umas pessoas são especiais quando elas realmente são e te provam sempre isso, não dói nadinha.
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Tudo poderia ter sido diferente

A verdade é uma só: tudo poderia ser diferente. Nós temos o poder de mudar nossas vidas a qualquer momento e muitas vezes não nos damos conta disso por achar que não somos capazes; deixamos que a fraqueza sobreponha a vontade e que assim seja. Ah, tudo passa né? Não, existem coisas que vão te atormentar a vida inteira.

Tudo poderia ter sido diferente se você tivesse me ligado naquela madrugada que a saudade cortou seu peito e trouxe seu coração até a boca. Palavras perdidas vagavam sua mente: o que dizer? Como dizer? Simples, existem coisas que não precisam ser ditas para serem entendidas. Ao ver o seu nome piscando, me chamando e gritando por bandeira branca, eu entenderia. Mas tudo bem, você era um soldado clamando por guerra e optou por lutar contra a sua vontade até o último minuto. Abrir mão do orgulho nunca foi seu ponto forte. Mas quer saber? Tudo poderia ter sido diferente. Hoje você está aí, ouvindo uma música aleatória e lembrando do dia em que cantamos juntos no carro; hoje você olha para um casal de namorados e pensa que poderia estar no lugar deles. Sua cama nunca pareceu tão vazia e seu chão sente falta das minhas roupas jogadas. Sempre indiferente às perguntas dos amigos; ninguém nunca percebeu o quanto você sofre por ter tomado a escolha errada afinal, sua fortaleza sempre te protegeu de parecer um fraco. Mas eu sei, você sabe. A saudade dói, a vontade permanece e a oportunidade foi perdida. Dizem por aí que o tempo conserta tudo, vou ter que discordar. O tempo não conserta nada, ele só afasta as pessoas.
Tudo poderia ter sido diferente se você tivesse me pedido desculpas por todos aqueles seus erros idiotas. Eu perdoaria, você sabe. Você chegaria com aquele seu jeito manso que sempre me encantou e eu diria que te odiava com todas minhas forças. Você acharia engraçado e diria que eu ficava ainda mais linda quando irritada. Sempre gostamos de soltar faíscas para pegar fogo, você lembra? Eu sei que lembra. Mas é essa mania de sempre achar que o outro tem que vir atrás que nos afasta. Por que eu devo pedir desculpas? Por que eu devo ligar? Por que eu tenho que ir atrás? Quer saber o por que? Vou te dizer então. Se os dois pensarem da mesma forma, o que era pra ser um grande amor vira uma grande piada onde os palhaços somos nós. Você vive a espera de que eu vá atrás e eu fico aqui sentada imaginando o porque de você não ter vindo. A troco de que? O que seu orgulho já te proporcionou? Seu orgulho te esquenta em noites frias? Seu orgulho manda mensagens de boa noite? Seu orgulho te dá abraços e diz que tudo vai ficar bem? Não. Fato é que meu orgulho já me livrou de boas decepções, mas sempre vai existir aquela pessoa encantadora que deixamos ir embora por causa do tão estúpido orgulho. Perder pessoas mas não perder o orgulho, que belo lema de vida.
Tudo poderia ter sido diferente se naquele dia em que encontrou minha melhor amiga você tivesse perguntado como eu estava; ela diria que eu estava levando do jeito que podia e você teria sua resposta. Ela também estava com saudades.
Tudo poderia ter sido diferente naquele dia em que topei com você na boate; você me daria um beijo no rosto e conversaríamos como velhos amigos que não se viam há muito tempo. Mas você preferiu beber igual um louco e agarrar o maior número de mulheres possíveis na minha frente.
Tudo poderia ter sido diferente se você parasse de tentar se enganar e de dizer para si mesmo que novas pessoas surgirão. Novas pessoas surgirão sim; garotas lindas, inteligentes e que fariam tudo por você. Mas o problema de amores mal resolvidos é que eles nunca vão te deixar em paz. E se? Essa pergunta nunca vai sair da sua mente e você provavelmente nunca vai saber a resposta.
Tudo poderia ter sido diferente se você não tivesse sido um idiota e se soubesse o quanto eu sentia sua falta; seus erros seriam esquecidos e começaríamos de onde nunca deveríamos ter parado. Você poderia ter agarrado a minha mão e me dado um beijo naquele momento em que eu estava indo embora. Mas agora eu estou longe. Superei, cresci, vivi. Bem que me disseram que não era para olhar pra trás pois você não viria. Agora é tarde,algumas oportunidades não voltam só porque você se arrependeu. E eu sei que você se arrependeu.
Isabela Freitas
 
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

P.S. i love you


"Querida Holly, eu não tenho muito tempo. Não digo literalmente, digo, você saiu pra comprar sorvete e logo estará de volta. Mas tenho um pressentimento de que seja a última carta. Pois só me resta uma coisa pra te dizer. Não é para que eu te lembre de comprar uma lâmpada, pode tomar conta de si mesma sem a minha ajuda. É pra te dizer o quanto mexeu comigo. O quanto me mudou. Você me transformou em um homem ao te amar, Holly… e por isso eu sou eternamente grato. Literalmente. Se puder me prometer algo, prometa-me que quando estiver triste ou insegura ou quando perder completamente a fé, você tentará ver a si mesma através dos meus olhos. Obrigado pela honra de ser minha esposa. Sou um homem sem arrependimentos. Um homem de sorte. Você foi a minha vida, Holly… mas sou apenas um capítulo na sua. Haverá mais. Eu prometo. Então aqui vai, o principal: Não tenha medo em se apaixonar novamente. Fique atenta para esse sinal quando a vida que você conhece terminar. P.S. eu sempre irei amar você, Gerry."
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

11/12/13

Achei a data de 11/12/13 bem inusitada, assim como todos os acontecimentos que aconteceram desde meia noite desse dia. Uma madrugada cheia de conversas produtivas no facebook que não poderiam ser só mais umas coversas. Entao, aqui vai alguns trechos, que na minha opinião foram relevantes, e me mudaram, cada um de uma forma.

Uma das pessoas mais especiais da minha vida, sobre mim:
Morena de pele vermelha, inspira desejo, em frações muda o clima, jeitinho abusado, amor ou amizade? União de sentimentos simples e perigosos, traz alívio, mas também tentação. Jeito de mulher, alma de menina, sexy e doce, dificil falar de você sem dizer sobre amizade e sexo, amizade de longa data, que proporciona confiança, onde não existem segredos, disponibilidade de ser quem somos dentro de uma relação amorosa, difícil definir onde chegaremos, mas chegaremos juntos!

Um desconhecido, mas que acredita que os sonhos, a positivdade e o amor sempre prevalecem. E isso nos faz conhecidos de alma. E que quando é perguntando sobre como está o coracao, me responde com isso:
doido pra se apaixonar, mas tem que ser perdidamente... do nada! Por alguém ainda desconhecido. Tenho amor demais e já tá na hora de colocar pra fora pra uma pessoa só. Mas se precisar seguir assim eu sigo, só não quero virar pop demais e esquecer que amo o amor de verdade. Na verdade quero alguém que traga paz plena sabe? E que me satisfaça completamente. Mas é claro que nada é do jeito que sonhamos mas também não se deve parar de sonhar. Sigo sonhando, sigo sorrindo, sou feliz! (...) você é que não sabe o quanto tudo que te disse eu levo a serio, eu sei que sumooo, desapareço, ignoro, mas pode crer que um dia a gente ainda vai pra São Tomé só pra ter mais motivos pra sonhar e tal. E se um dia eu for fazer qualquer coisa e precisar de alguém do tipo maluca, que se parece comigo e que sabe sonhar eu chamarei você.

E quando é pra me dar conselhos, me diz o que eu precisava escutar:
se vooooooceeeeee tiver vendo que ele ta afim também conversa tuuuuudo e no fim fala com ele assim: como a gnt vai ficar depois de hoje? Se ele se enrolar é porque ta inseguro ou não quer nada. Se ele te falar qualquer coisa querendo ficar sério e talz você volta pra casa feliz e prepara pra namorar.

E terminou com uma série de revelações que me surpreenderam e me fizeram acreditar que ainda há esperanca em algumas boas pessoas do mundo e na minha vida e nos meus sonhos. Ou na minha vida dos sonhos. Gostaria de deixar claro que todo esse retrocesso sentimental comecou quando ouvi Cara Esperto, acústica, do forfun. Por mais dias épicos (e olha que esse esta apenas começando) e que nos façam perceber que algumas coisas ainda vem a pena. E por mais pessoas especiais que façam meu dia valer a pena com simples conversas de facebook. Sinto por vocês o amor mais puro.

P.s.: que no decorrer desse dia eu me surpreenda positivamente cada vez mais e mais e que hoje seja um épico dia pra todos nós!

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domingo, 8 de dezembro de 2013

Pra sempre

Achar que uma coisa é pra sempre não é necessariamente esperar que ela seja eterna. Ela simplesmente pode ser tão intensa naquele momento que a única definição que você encontra praquilo é "pra sempre". Um momento onde você e um amigo estão ouvindo música e conversando e se amando, é pra sempre. Um momento onde você está com uma amiga e você não queria estar em nenhum outro lugar do mundo, é pra sempre. Ou quando você está dentro do abraço de uma pessoa que você ama tanto que chega a doer, é pra sempre. Mesmo que esse pra sempre acabe semana que vem, isso foi infinito enquanto durou.

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tristeza

Quando a tristeza é tão grande que a morte passa a ser uma ideia considerável. Ou no mínimo aceitável, ja que lá é um lugar neutro. Não existiria mais dor ou decepções ou expectativas em cima de pessoas e situações que simplesmente não se importam.

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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Os laços invisíveis que havia

É tarde de domingo. O calor de final de ano já começou a me irritar, mas ligo o ventilador enquanto sento no chão do quarto e reviro o meu passado. Vejo a foto daquele professor que a vida levou para algum lugar melhor – ou é isso o que nós gostamos de acreditar. Odiávamos suas aulas, suas broncas, seus eternos testes de lógicas toda sexta-feira. Mas choramos como crianças quando, dez anos depois, soubemos que ele havia partido. Aliás, falar no plural, como se ainda estivéssemos juntos tantos anos depois é dessas mentiras bonitinhas que gostamos de nos contar. Eufemismos para o coração.
Se eu me concentrar bem, ainda escuto os sons das risadas naquela foto de turma da quinta série, do lado de fora do colégio. Mas é preciso prestar bastante atenção, ou a lembrança escapa pela porta e não volta mais. Fica no canto esquerdo da foto, bem do lado de cima, perto do sol. É ali que mora o play da memória, que me leva de volta a um tempo de problemas fáceis, risadas compridas e brincadeiras de crianças fingindo que eram adolescentes. Dá para me transportar de novo pra lá se eu ficar assim, bem quietinha. Eu juro.
Fechando os olhos, eu ainda sinto os abraços dos amigos que ficaram pelo caminho. Não sei muito sobre a maioria deles. Alguns casaram. Outros tiveram filhos. Outros foram morar em países distantes. Outros apenas sumiram. Não rolou nenhuma briga, nenhum desentendimento, nenhuma raiva ou rancor. Apenas seguimos caminhos diferentes, viramos em ruas sem retorno, deixamos que o tempo guardasse o que era só passado e fomos viver o futuro. A vida não se resume apenas ao tempo de escola. Aliás, a vida não se resume.
Mas talvez uma parte da vida vá ficando ali, na minha caixa de recordações, revirada em um domingo qualquer, quando a saudade bate. E um sorriso tímido aparece no meu rosto, enquanto todas as memórias passam na minha cabeça. Os segredos, as brigas bobas, as gargalhadas, as piadas, as festas. Os anos que dividimos juntos, lado a lado, e que parecem tão longe e tão “logo ali” ao mesmo tempo.
É domingo. 2013. Acabei de fazer 22 anos. A vida mudou muitas vezes neste tempo todo. Mas, numa tarde de novembro, eu reviro as lembranças e vejo que todo mundo que passou tem sua importância. Até quem não ficou, até quem bateu a porta, até quem machucou. Um dia, parece mentira, mas a gente lembra só das coisas boas. E é como Leo Jaime e Leoni cantaram: “o que vai ficar nas fotografias são os laços invisíveis que havia. As cores, figuras, motivos. O sol passando sobre os amigos. Histórias, bebidas, sorrisos. E afeto em frente ao mar”. Acho que é isso o que importa. Não é?
Karine Rosa
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Viver

Tecnicamente é um quadrado macio e confortável e coberto por um lençol macio e aconchegante com o cheiro de segurança por estar com alguém especial. E você e a pessoa se encontram e se perdem ali, em um mesmo momento. E conversam e se entendem e brigam e se viram do avesso para o outro. E um se arrepende e se vira, na famosa conchinha. E o outro se rende e recomeça a troca de carinhos e chamegos e amor e tesão. Sentir isso tudo intensamente e ao mesmo tempo com certeza não é pra qualquer um. É pra quem está disposto a fica nas pontas dos pés à beira de um precipício. É pra quem está disposto a viver umas poucas horas de bons momentos e depois sofrer por algum bom tempo pelas próprias lembranças. Li em algum lugar e dou total razão à frase: "seu maior inimigo é você mesmo." Você pode ter boas amigas ouvintes pra quem você vai desabafar e chorar e reviver mágoas passadas. Você pode ir à terapia toda semana, se permitir à ajuda de um especialista e aceitar essa ajuda na sua vida. Você pode ser a fiel à Deus, ir à missa todo domingo, pagar o dízimo e rezar o terço antes de dormir. Isso. Chegamos ao ponto e a chave de tudo. Você pode fazer isso tudo e ainda mais, porque nada disso vai acabar ou amenizar ou extinguir aquele vazio que você sente exatamente quando deita a cabeça no travesseiro, aí não existe amigo, terapeuta, deus, religião ou boa ação que te faça sentir melhor. É nesse momento que você mesmo se coloca lá naquele famoso pior lugar do mundo. Não adianta você tentar se reafirmar pros outros, mostrar sua felicidade ao mundo ou se sentir bem com outras pessoas se primeiro você não souber quem você é pra você mesmo; se sentir feliz com você mesmo ou caber dentro de si. Eu sei que isso é o clichê dos clichês mas, pasmem: clichê é verdade. E a gente às vezes se esquece de umas verdades que vez ou outra é bom se lembrar. Então, na cama aproveite a companhia, converse, faça carinho e depois morra de saudades (ou de qualquer sentimento) desses momentos. Melhor isso do que no dia tão especial, não ter acontecido exatamente nada de especial.

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I'm back bitch

Caçando uns apps pra baixar no meu celular, me deparei com o blogger e resolvi baixar pra poder voltar com esse blog. Não to escrevendo isso pra ninguém ler, escrevo exclusivamente pra desabafar pra mim mesma e no futuro, ler e relembrar todos os sentimentos que me levaram a escrever isso agora. Então, estou de volta. Gostaria de lembrar a mim mesma do futuro que hoje é meu primeiro dia oficial com dezessete anos, to naquela fase com insônia terrível e que passa tbbt mike&molly e gossip girl no sbt a noite. Essa também é aquela fase em que escuto rewind ou tempo perdido e desabo. Enfim. Espero que aí, do futuro, tudo esteja um pouco mais suportável.

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sábado, 5 de janeiro de 2013

All Star Vermelho

Desamarrei o cadarço do meu All Star vermelho e fui andando de meia até a cozinha. Minha mãe me mataria se soubesse, mas ela está longe demais e agora quem cuida das minhas roupas é a pobre máquina de lavar. Abri a geladeira e passei o olho em cada partezinha. Nada que fosse gostoso e fosse meu. Talvez umas frutas estragadas ou umas carnes congeladas.  Resolvi beber água. Li uma reportagem dizendo que temos que beber não sei quantos copos por dia. Aquele era o meu primeiro e faltavam minutos para meia noite. Voltei em silêncio para o quarto e fechei a porta. Não era para bater com força, mas a janela estava aberta e o vento resolveu interromper o silêncio de horas do apartamento. Pensei um palavrão bem feio. Em frente ao espelho, tirei a blusa e joguei em algum lugar aleatório. Talvez em cima da montanha de roupas que estava prestes a nascer. Abri a gaveta e busquei por algo confortável. Que não me lembrasse o quanto meu quadril aumentou nos últimos meses. Uma blusa do carnaval de 2008.  Pelo tamanho, provavelmente do meu irmão. Vesti. Abri todas as gavetas do móvel em busca de um elástico. Na última, encontrei um quase arrebentando. Eu nunca gostei do meu cabelo preso, com rabo de cavalo, mas em dias como esses, sei lá porque, sinto vontade de fazer. Fui até a janela e pela primeira vez no ano, reparei nas pessoas. Passando depressa, passeando com seus cachorrinhos ou esperando alguém. O que será que elas estão pensando? Hora dessas, eu queria era ser o professor Xavier. Mas já quis mais. Quando era pequena, por exemplo, e não me encaixava em nenhum grupo na escola. Queria saber o que as garotas pensavam para dizer e me parecer com elas de alguma forma. Bom, acho que hoje descobri e continuo aqui. Sem me encaixar com grupos, lugares e horários. Dizem que é tão fácil. É só continuar sorrindo e concordar. Eu observo, participo, curto, compartilho, mas continuo aqui. Nesse caso, ali, comigo mesma. Olhando da janela para fora. Tentando não olhar só para dentro. Tá frio. Melhor fechar o vidro e deitar. Quanta besteira na cama. Agora, besteiras no chão. Minha cama. Coluna retinha. Que sensação boa. Em pensar que em algum dia da minha vida eu odiei dormir. Opa, quem vai apagar a luz? Aí, meu pé, que bagunça, pisei e quebrei alguma coisa. Espero que não seja meu celular. Cadê meu celular? Onde eu deixei minha bolsa? Tentando lembrar e voltando no tempo. No Sofá. Abrindo a porta do quarto bem devagar e voltando bem rápido para gata não entrar. Aqui está você. Será que alguém ligou? Espero que não. Odeio receber ligações. Nunca atendo nem retorno. Me escreve. Por falar nisso, será que ele enviou uma mensagem? Aposto que percebeu que estava errado. Que foi moleque. Que deveria ter feito alguma coisa para mudar o desfecho daquela noite. Para não ser completo desperdício de maquiagem, que por sinal, eu nem tirei. Meia noite. Em ponto. Nenhuma mensagem. Ninguém pensando em mim. Hora de dormir e fazer a digestão desses sentimentos. Talvez, acordar com amnésia ou ressaca moral. Coluna esticada. Viajando em pensamentos. Em km. No passado. No destino. Nos meus sonhos. Está ficando tarde. Está ficando escuro. Adoro o cheiro do meu travesseiro. O mesmo do meu shampoo. Que droga, do meu shampoo que acabou. Preciso comprar outro logo. Amanhã. Cedinho. Quando eu acordar. Quando.

Bruna Vieira
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2013

ano novo vida nova mudanças e blá blá. mas pra mim todos esses clichês são verdadeiros. to mudando de volta pra minha casa, trabalhando e com poucas amizades, mas verdadeiras. to me sentindo diferente, vendo o mundo de um jeito diferente, e tomando atitudes diferentes. tudo que eu quero pra 2013 é ser surpreendida, e poder chegar no dia 31/12/2013 e pensar que tudo valeu a pena!
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