domingo, 23 de março de 2014
23 de março de 2013
Bom, exatamente nesse horário a um ano atrás eu estava com o Maurílio. Consigo me lembrar perfeitamente de como ele me deu as mãos e a gente ficou conversando pelo tempo que, para mim, foi infinito. Um ano e tudo que aconteceu (ou não). Um ano e tudo que mudou (ou poderia ter mudado). Um ano cheio de alegrias tão intensas e tristezas que pareciam sem fim. Um ano que, definitivamente, entrou pra minha história. Me encanta a capacidade das relações humanas. Tanto as físicas, como as sentimentais. A gente sempre acha que pode resolver alguma situação depois, ou estar junto da pessoa de novo, ou deixar o orgulho de lado e falar o que sente (mais tarde, agora não). Acontece que, nem sempre você vai ter a pessoa ao seu lado depois. Digo isso com experiência própria que eu não desejo à ninguém. Nesse um ano, senti uma saudade que eu nem sabia que existia e era cabível de ser sentida por alguém. Senti muita felicidade, conheci o amor em suas tantas formas, me decepcionei, chorei mais que nunca, mas cheguei a uma conclusão: a vida continua. Seja quando estivermos deitados em posição fetal não acreditando no quanto o mundo é injusto, seja quando não acreditarmos que exista sensação tão boa quanto satisfazer nossos desejos, seja quando o amor aparecer do jeito que menos esperamos: a vida continua e é tudo fase. Daqui a pouco tudo muda. Então, que eu me permita chorar por esse nove meses que você se foi, por esse um ano que nós estivemos mais unidos que nunca, por esses 7 anos de amizade e convivência, e de onde você estiver saiba que eu te amo. Como irmão, como amigo, como o cafajeste que conseguiu fazer com que eu me apaixonasse por você apesar de tudo (ou por causa de tudo) e depois de tanto tempo ainda faz meu coração bater mais forte quando eu lembro do seu sorriso e do quão babaca você era. Te amo.